quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

O QUASE «CANTO DO CISNE» DE JOHN WAYNE

Os Cowboys (1972) de Mark Rydell
Aos primeiros minutos de filme ao ouvir Duke a dizer o que pensa, imagino a minha bisavó. "Tens as mãozinhas branquinhas demais, não têm marcas de enxada, nem de sol, não têm calos". Diz-me quase sempre que a vejo que ainda não tenho mãos de homem. Contrariar a tendência ao pensamento de alguém mais velho - que nunca seremos crescidos o suficiente para assegurar aquilo que deixam - é uma missão bastante áspera, aparentemente irrealizável. Mas depois há estas «coisas» que se cruzam connosco e que nos deixam com ânimo. Este Wayne, que não tendo outra solução, senão investir nestes putos, dá-lhes todo o conhecimento que consegue. Sem sequer se aperceber, torna-os Homens. Nós, os mais novos, também somos capazes de coisas enormes, estamos prontos - basta que invistam algum tempo e que nos ensinem a lavrar agora - para que um dia, no futuro, sejamos os melhores a fazê-lo. Dediquem esse tempo em nós. 

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