Ladri di biciclette (1948) de Vittorio de Sica. |
A roçar a realidade. São sequências de ideias que se agarram e ficam a fazer eco. É uma máquina de tempo, que no fundo, nos liga inquestionavelmente ao presente. Sobrevive aos anos, porque não se prende. O objecto, será apenas o valor que lhe dermos. A bicicleta, foi, para eles, um símbolo para aquilo que necessitavam - uma ponte, para uma possível vida melhor. Quando o objecto se desfaz por entre a multidão, fica o desejo. Fica o sufoco. A impossibilidade. Por fim, a loucura - ao ponto de se cometer um crime.
Até que há alguém que diz: Há cura para tudo, menos para a morte.
O nevoeiro dissipa-se e fica clareza. Espera lá - a coisa é apenas uma coisa. Pois é.
Sem comentários:
Enviar um comentário